Vendas online têm crescimento; grandes empresas retomam investimentos

Escrito por em 01/03/2021

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico e a Neotrust fizeram um levantamento que revelou o seguinte, o percentual de vendas online cresceu em 68%, na comparação com o ano passado. Esse crescimento é reflexo da pandemia do novo coronavírus, bem como as empresas que agora apostaram no e-commerce.

Os números mostraram que foram feitas mais de 301 milhões de compras online, sendo que, 20,2 milhões de consumidores realizaram compras online pela primeira vez. Além disso, 150 mil lojas passaram a ter vendas por meio de plataformas digitais.

Rodrigo Bandeira, vice-presidente da ABComm, afirmou que “no auge da quarentena, com as pessoas tentando praticar o isolamento social, a gente chegou a ter o registro de uma nova loja virtual a cada minuto”.

Fábricas planejam retomar investimentos em 2021

As grandes fábricas planejam retomar os investimentos em 2021. É o que aponta um levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria. O percentual de empresas que pretendem investir, depois de um período de contenção, no ano passado, é de 82%. Um terço delas pretende aumentar sua capacidade de produção neste ano. Em 2020, somente 69% das grandes empresas do setor industrial fizeram algum investimento.

Páscoa deve contribuir para o aumento de muitas vagas temporárias

Em 2020 a Páscoa gerou 33.906 contratações por mês durante o período de janeiro a março. De acordo com a Associação Brasileira de Trabalho Temporário (Asserttem), neste ano, a projeção é de mais de 42 mil vagas temporárias no mesmo período. Isso representa um aumento de 24%.

Em janeiro, foram registradas 178 mil contratações, um aumento de 37,3% em relação ao mesmo mês de 2020. Para atender as demandas de Páscoa, foram contratadas pouco mais de 16 mil pessoas para a Indústria do Chocolate, Comércio e Serviços.

Segundo a Asserttem, 65% das vagas temporárias abertas em janeiro foram impulsionadas pela indústria para atender à demanda de setores como Alimentos, Farmacêutico, Embalagens, Metalúrgico, Mineração, Automobilístico, Agronegócio e Óleo e Gás. O setor de Serviços ficou com 25%, seguido pelo Comércio, com 10%.

Fonte: Linkedin e G1


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