10 milhões de doses da vacina de Oxford estão sendo negociadas para fevereiro

Escrito por em 25/01/2021

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está negociando 10 milhões de doses da vacina de Oxford e da AstraZeneca contra a Covid-19, com origem indiana, do Instituto Serum, e a previsão é para chegarem ao país em fevereiro.

Conforme explicou Suresh Jadhav, um dos diretores-executivos do Instituto, a prioridade do país asiático é distribuir aos países vizinhos e a outros que ainda não têm acesso à vacina. Após essa missão ser cumprida, deve levar uma semana para as doses chegarem ao território brasileiro. “Mais tardar até o mês que vem”, disse o diretor. 

Na sexta-feira (22), o governo federal recebeu as doses da vacina produzidas na Índia – Foto: Ministério da Saúde.

As discussões entre a equipe indiana e a farmacêutica AstraZeneca mantêm o foco para fornecer 2 milhões de doses para todos os países, de modo equitativo.

De acordo com o CEO do Instituto Serum, Adar Poonawalla, “estamos cobrindo uma população de 2,5 bilhões a 3 bilhões de pessoas nesses países. Então, acho que temos as nossas mãos cheias. Quando terminarmos de fornecer vacinas a esses países, podemos assumir mais países”.

Como está a produção brasileira da vacina?

O Brasil tem o objetivo de produzir a vacina de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, mas mantém o desenvolvimento paralisado por falta do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), fundamental para ativar o imunizante.

O Instituto Serum produz o próprio IFA — os 2 milhões de doses que foram entregues ao Brasil chegaram prontos para aplicação.

Jadhav explicou, no entanto, que o governo brasileiro não fez um pedido de IFA e que não sabe exatamente quais componentes que o Brasil está precisando, mas que a Índia poderia ajudar. “Mesmo se não estivermos produzindo os ingredientes, podemos ao menos compartilhar”.

Fonte: CNN Brasil


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