Em 10 anos, país sobe 3 posições para chegar a 10º no ranking de petróleo

Escrito por em 06/11/2020

O Brasil subiu 3 posições no ranking global de produção de petróleo e gás natural nos últimos dez anos, chegando a setembro deste ano entre os dez maiores produtores mundiais, informa a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Segundo projeções do governo, nos próximos dez anos o Brasil deve chegar à quinta colocação no ranking mundial de produção de petróleo.

Em dez anos, a produção do pré-sal subiu quase 60 vezes, superando a marca de 2 milhões de barris/dia. Entre os marcos destacados pela agência está a comemoração, em 2011, dos primeiros 100 mil barris produzidos por dia pela nova região. Em novembro de 2018, o então campo de Lula, hoje Tupi, superou a marca de 1 bilhão de barris por dia, depois de ter ultrapassado em abril de 2017 a produção da região acima da camada de sal do oceano, até então única região explorada no País.

Outra marca destacada pela ANP foram os 3 milhões produzidos no pré-sal em setembro de 2019. Este ano, em janeiro, a produção ultrapassou a marca de 4 milhões se somado ao gás natural (barris de óleo equivalente).

Enquanto, nos últimos 10 anos o volume do petróleo do pós-sal teve uma queda de produção da ordem de 57,3%. O volume no pré-sal disparou 5.877% no mesmo período.

Entre setembro de 2010 e setembro de 2020, o gás natural teve um crescimento de 96%, de 63,9 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d) para 125,2 milhões de m3/d.

Levando em conta toda a produção fóssil – petróleo e gás, em mar e terra – a alta foi de 54% na década, passando de 2,399 milhões de boe/d para 3,694 milhões de boe/d em setembro deste ano.

Entre os Estados, apesar da redução da produção na bacia de Campos, o Rio de Janeiro continua liderando com grande margem, com a produção subindo de 1,544 milhão de barris de petróleo por dia para 2,389 milhões de b/d em setembro deste ano, devido ao fato de parte da bacia de Santos – onde fica grande parte do polígono do pré-sal – se localizar em frente ao estado fluminense.

Rio de Janeiro

O Espírito Santo é o segundo maior produtor, porém manteve a produção praticamente estável em dez anos – de 240,3 mil b/d para 237,2 mil b/d – seguindo por São Paulo, saindo de praticamente zero para 192,4 mil b/d no período até setembro passado.

Fonte: Agência Estado

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