Europa vive expectativa por medicamento promissor
Escrito por Redação Máxima FM 90,9 em 26/06/2020
Remdesivir, esse é o nome do medicamento recomendado pela agência reguladora de saúde europeia no tratamento para a Covid-19. Se ele realmente for aprovado, será o primeiro tratamento a ser liberado no continente, segundo a CNN Brasil. O comitê de medicamentos para humanos recomendou o uso da substância em pacientes a partir de 12 anos com pneumonia, que precisem de oxigênio adicional.
A Gilead Sciences Inc. é a empresa responsável pela fabricação do medicamento, que ainda não tem preço de venda, mas nos Estados Unidos deve custar US$ 5.080. Nos testes, promissores, o remédio se tornou um dos mais cotados e, a partir de então, a procura foi alta. De acordo com a Gilead, o suprimento de Remdesivir superará os 2 milhões de tratamentos até o final do ano, o que significa o dobro da meta anterior.
NÚMEROS
Nesta quinta (25), o Brasil registrou nova alta no número de mortes, com 1.141 vítimas. Desde março, o total de mortos já soma quase 55 mil (54.971). Ontem, 39.483 casos foram contabilizados pelo Ministério da Saúde, totalizando 1.228.114 diagnósticos. Ainda segundo a pasta, mais de 673 mil pessoas já se recuperaram da doença, enquanto 499 mil estão em acompanhamento.
O Paraná confirmou novos 851 casos e 17 mortes em um único dia. Com esse aumento, o número de casos e mortes foi para 17.618 e 526 respectivamente. O destaque vai para o aumento de casos suspeitos, que passou de 9.941 para 12.343 em um único dia. Até agora, 4.780 pacientes recuperaram-se da doença. Curitiba, São José dos Pinhais (3), Toledo (3), Cascavel (2), Londrina (2), Araucária, Assaí, Mallet, Teixeira Soares e Umuarama são as cidades que perderam pessoas para a doença.
No mundo, já são 9,6 milhões de infectados, mais de 489 mil mortos e 4,8 milhões de recuperados. O Brasil é o país com maior número de pacientes livres da doença. Os Estados Unidos lideram as estatísticas de mortes e de casos confirmados, com 124.415 e 2,4 milhões de contaminados, respectivamente.
Fontes: CNN Brasil; Universidade Johns Hopkins; Paraná Portal