IFPR Coronel Vivida adere a greve nacional

Escrito por em 10/04/2024

Professores e servidores técnico-administrativos do Instituto Federal do Paraná (IFPR), campus Coronel Vivida, aderiram à greve nacional dos trabalhadores em educação federal, marcando uma posição firme em busca de melhores condições salariais e de trabalho. A greve, que já conta com a adesão de cerca de 50% dos servidores do campus até esta segunda-feira, dia 08, é um claro indicativo da insatisfação com a falta de propostas do governo para reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho para o ano de 2024.

Os grevistas reivindicam uma série de ajustes, incluindo a recomposição salarial de acordo com a inflação, a reestruturação do plano de carreira para os técnicos-administrativos, a implementação do piso nacional do magistério, além de reajustes nos auxílios alimentação, creche e no ressarcimento de saúde. Estas demandas surgem em um momento onde os incrementos propostos pelo governo nos auxílios são vistos como insuficientes pela categoria, que clama por uma valorização que esteja à altura dos desafios enfrentados pelos profissionais da educação.

A greve não é apenas um ato isolado, mas parte de um movimento maior que expressa a frustração dos trabalhadores da educação federal em todo o país. O cenário atual evidencia a necessidade urgente de políticas que valorizem os profissionais da educação, essenciais para garantir a qualidade do ensino oferecido nas instituições federais.

Para manter a comunidade informada e engajada, o Comando Local de Greve do campus Coronel Vivida está organizando atividades como Cinedebates e conversas públicas, além de estabelecer canais de comunicação, como uma página no Instagram (@ifcvvnagreve), que serve como ponto de atualização e informação sobre o movimento.

Uma nova rodada de negociações está prevista para acontecer na quinta-feira, dia 11, às 10 horas, entre o governo e os sindicatos que representam as categorias dos trabalhadores da educação federal. Esta reunião é aguardada com expectativa tanto pelos grevistas quanto pela comunidade acadêmica, na esperança de que sejam apresentadas soluções concretas para as reivindicações dos servidores, que são fundamentais para o funcionamento e a qualidade do ensino no IFPR Coronel Vivida e em todo o sistema de educação federal.

Fonte: Diário do Sudoeste


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