Capa de “Nevermind” não é pornografia, decide Justiça, e Nirvana vence processo

O norte-americano Spencer Elden, conhecido por ser o bebê nu na icônica capa de Nevermind (1991), do Nirvana, teve mais uma vez rejeitada sua tentativa de processar a banda e os responsáveis pela arte.

Segundo a Billboard, o juiz Fernando M. Olguin decidiu que a imagem não se enquadra como pornografia infantil. “A nudez deve ser associada a outras circunstâncias que tornem a representação visual lasciva ou sexualmente provocativa”, escreveu o magistrado, comparando a capa a “uma foto de família de uma criança nua tomando banho”.

O processo, iniciado em 2021, já havia sido arquivado em 2022 por prescrição, mas voltou a tramitar após um tribunal de apelações reabrir o caso em 2023. Ainda assim, Olguin reforçou que Elden se beneficiou da fama ao longo dos anos, chegando a vender memorabilia autografada, recriar a foto diversas vezes e até tatuar “Nevermind” no peito.

A capa foi registrada quando Elden tinha apenas quatro meses de idade, a convite de seu pai, amigo do fotógrafo Kirk Weddle. Mais de três décadas depois, a imagem segue sendo uma das mais emblemáticas da história do rock e continua gerando debates.

Fonte: 89 FM – A Rádio Rock