PRF divulga relatório de sinistros nas rodovias do Paraná
Escrito por Redação Máxima FM 90,9 em 24/01/2024
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta terça-feira (23) um balanço detalhado dos sinistros de trânsito ocorridos nas rodovias federais do Paraná em 2023. O relatório aponta que, dos 559 óbitos registrados, 223 eram pedestres, motociclistas ou ciclistas, o que corresponde a 40% do total de fatalidades. A análise da PRF sugere uma estabilidade nas mortes em comparação aos anos anteriores.
As colisões frontais foram particularmente letais, causando 151 mortes (27% do total), apesar de representarem apenas 6% dos sinistros. Tais acidentes são frequentemente provocados por ultrapassagens indevidas e excesso de velocidade. Em resposta, a PRF intensificou as fiscalizações, registrando mais de 20 mil autuações por ultrapassagens irregulares, um aumento de 13,4% em relação a 2022. Além disso, o tempo de fiscalização com radares móveis quase dobrou, resultando em 189 mil infrações por excesso de velocidade.
O Paraná teve um total de 6.827 sinistros de trânsito nas rodovias federais em 2023, com uma ligeira diminuição em comparação a 2022, que teve 568 mortes em 7.113 sinistros. Desses acidentes no último ano, 1.929 foram classificados como graves.
A maioria das fatalidades ocorreu em pistas simples, não duplicadas, que correspondem a 58% das mortes e exigem atenção redobrada dos motoristas devido ao risco elevado de colisões frontais.
A BR-277, com cerca de 720 quilômetros no estado, foi palco do maior número de sinistros e óbitos, com 1.915 e 179 registros, respectivamente.
Outro dado preocupante é o aumento de 15% nos óbitos envolvendo caminhões, subindo de 252 em 2022 para 291 em 2023. Esse crescimento está alinhado com o aumento geral de sinistros graves envolvendo veículos de carga.
Este relatório da PRF serve de alerta para a contínua necessidade de prudência e responsabilidade no trânsito, bem como para a importância de infraestruturas rodoviárias seguras e eficientes fiscalizações para prevenir acidentes e salvar vidas.
Fonte: Diário do Sudoeste