Empresa que investia em criptomoedas é suspeita de lesar investidores
Escrito por Redação Máxima FM 90,9 em 24/03/2022
Uma investigação de suposto prejuízo causado por uma empresa de Chapecó (SC), que comprava e vendia criptomoedas, ganhou repercussão nas redes sociais nesta semana.
O Procon do município catarinense investiga denúncias feitas por clientes de que a corretora deixou de pagar os rendimentos prometidos e não permite o saque do dinheiro aplicado. Conforme o órgão de defesa, os pagamentos foram interrompidos no final do ano.
A empresa captava recursos de investidores prometendo retornos muito acima do que se consegue no mercado financeiro. Muitas pessoas da região Oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná fizeram o investimento.
No site Reclame Aqui existem dezenas de queixas contra a empresa, que não foram respondidas. Os clientes alegam atraso nos pagamentos desde o ano passado e dificuldade para conseguir a devolução do dinheiro.
Está circulando no WhatsApp, há vários dias, uma lista de supostos credores. Alguns valores investidos chamam atenção. Nessa relação, são 18 CPFs de Francisco Beltrão. Juntas, essas pessoas aplicaram mais de R$ 700 mil.
Outras cidades
Em Barracão, o valor arrecadado pela empresa é de R$ 1,1 milhão. Em Dois Vizinhos, R$ 378 mil; em Pato Branco, R$ 450 mil; Verê, R$ 383 mil; Capanema, R$ 3,2 milhões; Planalto, R$ 1,9 milhão; Marmeleiro, R$ 50 mil; São Jorge D’Oeste, R$ 115 mil; Renascença, R$ 120 mil; Vitorino, R$ 1,2 milhão; Chopinzinho, R$ 450 mil; entre outros.
Fonte: Jornal de Beltrão