Julho é o mês de campanhas contra as hepatites virais

Escrito por em 20/07/2021

 A Lei nº 13.802/2019 institui o Julho Amarelo, a ser realizado em todo o território nacional, com ações relacionadas à luta contra as hepatites virais.

A finalidade é reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle da doença.

A hepatite é uma inflamação do fígado, causada por um vírus ou por uso de medicamentos, álcool e outras drogas. Pode não manifestar sintomas, mas quando o faz é através de cansaço, mal-estar, tontura, febre, enjoo, vômito, dor abdominal, urina escura e fezes claras.

Julho Amarelo é uma campanha contra tipos específicos de hepatites, as virais, classificadas em A, B, C, D (delta) e E.

Hepatite A: tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e se cura sozinha. Existe vacina.

Hepatite B: é o segundo tipo com maior incidência; atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo.

Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à da AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado.  A doença pode causar cirrose, câncer e morte. Não tem vacina.

Hepatite D: ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com o vírus D.

Hepatite E: transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença.

Contágio

As hepatites podem ser transmitidas por contágio fecal-oral, em locais com condições carentes de saneamento básico; por relação sexual sem preservativo; contato com sangue contaminado; seringas, agulhas, lâminas de barbear, cortadores de unhas; e de mãe para filho, durante a gravidez.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para todos os tipos de hepatite, independentemente do grau de lesão do fígado.

Recomenda-se que todas as pessoas com mais de 45 anos façam o teste, gratuitamente, em postos de saúde.

Prevenção

A vacina é o método mais eficaz e seguro, contudo, não existe vacina contra hepatite C e, neste caso, o método mais seguro é não compartilhar objetos que possam ter contato com sangue e usar preservativo. Para as mulheres grávidas, a prevenção é através dos exames pré-natal, seguindo sempre as orientações médicas.

Fontes: Secretaria da Saúde do Paraná; Ministério da Saúde

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