Pesquisadores criam material à base de pinhão que remove produto poluente
Escrito por Redação Máxima FM 90,9 em 26/05/2021
Pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em conjunto com profissionais de outras instituições, publicaram internacionalmente um artigo científico que trata do uso da casca do pinhão para desenvolvimento de um material adsorvente de bisfenol A (BPA), ou seja, com propriedade de fixá-lo e, principalmente, removê-lo. O objetivo é reduzir problemas socioambientais.
O artigo está publicado no Journal of Hazardous Materials – um dos periódicos mais relevante do mundo na área das Ciências Ambientais e Química.
O professor Andrelson Wellington Rinaldi, chefe do Departamento de Química (DQI) da UEM, é um dos autores. Ele conta que o grupo desenvolveu hidrocarvões a partir das cascas de pinhão obtidas a partir de resíduos agroindustriais, que são materiais sustentáveis, e está atuando fortemente nesta vertente para minimizar poluentes emergentes. Além de ser poluente, o BPA é um disruptor endócrino, substância que pode levar ao surgimento de câncer, como descrito em diversos artigo científicos relevantes. Por isso, desde 1º de janeiro de 2012, é proibida a venda no Brasil de mamadeiras que contenham o BPA, encontrado na maior parte dos plásticos.
Fonte: Assessoria de Comunicação