Paul Simon vende todo seu catálogo musical para a Sony Music
Escrito por Redação Máxima FM 90,9 em 01/04/2021
A Sony Music Publishing anunciou que comprou todo o catálogo do cantor Paul Simon, marcando o mais recente acordo de aquisição de direitos musicais.
Com a aquisição, a Sony possui agora um dos catálogos de músicas mais celebrados dos últimos 50 anos, incluindo faixas clássicas como The Boxer, de Simon and Garfunkel, Mrs. Robinson e Sound of Silence, junto com os trabalhos solo de Simon, como Me and Julio Down By The Schoolyard e Graceland.
“Paul Simon é um compositor magistral, cujo notável corpo de trabalho gerou uma influência duradoura em nossa cultura e consciência”, disse o CEO da Sony Music, John Platt, em comunicado. O texto segue dizendo: “dos padrões de Simon e Garfunkel como Bridge Over Troubled Water a clássicos solo como Graceland, a música de Paul Simon ressoa profundamente como uma pedra de toque cultural para pessoas em todo o mundo. Representar suas canções indeléveis é uma honra incrível para a Sony Music Publishing, então, com muito orgulho, dou as boas-vindas a Paul à nossa família”.
Rob Stinger, presidente da Sony Music Group, acrescentou: “estamos verdadeiramente honrados em representar agora o catálogo de publicações musicais de Paul Simon. Ser confiado com suas músicas e música gravada é um privilégio da mais alta ordem artística para o Sony Music Group em todo o mundo”.
Embora a Sony não tenha dado detalhes financeiros sobre a venda, os catálogos como um todo têm sido vendidos por valores astronômicos, devido, em parte, ao interesse de empresas como Hipgnosis Songs Fund e Primary Wave, que estão pagando altas quantias em direitos de publicação. O colunista do site ShowBizz444.Com, Roger Friedman, acredita que a quantia não seja inferior a US$ 300 milhões, cerca de R$ 1,7 milhão.
Neste ano, Beach Boys, Neil Young e Lindsey Buckingham já fizeram negociações semelhantes com seus catálogos. Em dezembro passado, Stevie Nicks vendeu seus direitos autorais por mais de R$ 500 milhões. Uma semana depois, surgiu a informação de que Bob Dylan também tinha vendido seu catálogo musical, mas por um valor bem maior: R$ 1,5 bilhão.
O investimento em música é algo novo no mercado, mas já chegou ao Brasil. Em julho do ano passado, a fintech de investimento em ativos reais Hurst Capital passou a oferecer a oportunidade de investir em recebíveis de royalties musicais de obras da MPB ou do rock nacional.
Fonte: Rádio Rock 89FM