Segundo ministro da Saúde, vacinas chegarão aos estados em até 4 dias após aval da Anvisa

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou nesta segunda-feira (11), que os estados receberão as vacinas em três ou quatro dias após autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), para que seja dada a largada para o combate à Covid-19.

“A vacina vai começar no Dia D, na Hora H no Brasil. No primeiro dia que chegar a vacina, ou que a autorização for feita [pela Anvisa], a partir do terceiro ou quarto dia já estará nos estados e municípios para começar a vacinação no Brasil. A prioridade está dada, é o Brasil todo. Vamos fazer como exemplo para o mundo”, proferiu Pazuello.

O Ministério da Saúde informou, neste último sábado (9), que todas as doses de vacina contra a Covid-19 serão distribuídas exclusivamente pelo SUS a todos os estados.

Afirmou, ainda, que a vacinação não será obrigatória, como defende o presidente Jair Bolsonaro.

Esperança para janeiro

Eduardo Pazuello reforçou que, se aprovada no prazo previsto de dez dias, a vacinação já começará logo no dia 20 de janeiro. A Anvisa vem analisando desde sexta-feira (8) o pedido de uso emergencial para grupos específicos da CoronaVac (do Butantan) e da Oxford/AstraZeneca (da Fundação Oswaldo Cruz).

O ministro informou sobre a diferença da programação de vacinação entre os estados, pois cada um possui seu próprio método, e, também, de que a responsabilidade por deixar as salas de vacinação prontas para o serviços é dos municípios.

Doses

Conforme o pronunciamento de Pazuello, 354 milhões de doses do imunizante foram contratadas e, caso haja liberação, a expectativa de distribuição para janeiro é de 6 milhões de doses do Butantan e 2 milhões de doses do Fiocruz.

“Ou nós fabricamos no Brasil ou vamos ter muita dificuldade de vacinar em massa o povo”, disse o ministro da Saúde.

As doses da Fiocruz, no entanto, precisam ser importadas da Índia. A instituição estima que após a chegada ainda serão necessários cinco dias para aplicação das doses. A previsão é de que as doses sejam enviadas em 20 de janeiro, mas o laboratório brasileiro trabalha para adiantar esse prazo. Já o Butantan tem doses em estoque e capacidade de produção própria.

Fonte: UOL